Lucra e Investe
LucraeInvest, blog em que você encotra os melhores assuntos sobre Economia da Rede Brasileira!

O mercado de ações ao seu alcanceO mercado brasileiro se consolidou nos últimos anos e hoje representa excelente potencial, tanto para as empresas listas em Bolsa, quanto para os investidores que nelas investem. A afirmação soa bastante repetitiva, mas deve ser amplamente comemorada e incorporada. Segundo relato recente do jornal Folha de S. Paulo, o mercado brasileiro se igualou, proporcionalmente, ao dos países desenvolvidos.

Como assim? O que isso significa? Significa que o valor das empresas listadas na Bovespa se equiparou, em valores de 2007, ao tamanho do PIB brasileiro. Para os mais “numéricos”, as 450 empresas hoje listadas na Bolsa de Valores de São Paulo representam aproximadamente R$ 2,5 trilhões, valor próximo do PIB medido no ano passado: R$ 2,55 trilhões.

Tá, mas e daí? Evolução, transparência e uso das emissões de ações como ferramenta de negócios são alguns dos efeitos sentidos nesse grande avanço visto nos últimos sete anos. Em 2000, o valor das empresas - eram quase 500 naquela época - correspondia a apenas 37% do PIB nacional. Países desenvolvidos têm a relação entre valor da empresas e PIB próximos a 100%, situação que vivemos também hoje.

Fabricio Vieira, repórter que assina a reportagem da Folha, dedica um parágrafo inteiro à importância do mercado acionário e as razões para nos alegramos com sua evolução:

“As empresas lançam ações para levantar recursos, que posteriormente são utilizados para a realização de novos investimentos ou quitação de dívidas. Dessa forma, um país que tem um mercado de capitais fraco deixa de aproveitar uma relevante fonte de captação de recursos, forçando empresas a dependerem muito mais de empréstimos bancários”

O Brasil vai vencendo neste sentido e mostrando que seu mercado de capitais está maduro e parece bastante promissor. Segundo a Bovespa, em 1998 o Brasil possuía 599 empresas listadas em Bolsa. O número caiu para 381 em 2005. As 63 ofertas iniciais de ações (IPOs) ocorridas em 2007 ajudaram o número a crescer. Hoje, são 450 empresas de capital aberto listadas. O número deve crescer.

Atrair capital de qualidade, permitir que o próprio brasileiro financie e monitore o crescimento das empresas que movem o país e oferecer boas alternativas de investimento são razões suficientemente fortes para comemoramos o feito e aproveitá-lo. O brasil dos novos empreendedores e das startups de tecnologia está finalmente acontecendo? Para Eike Batista e a Ideiasnet parece que sim. Que continue assim!

Você conhece o Dinheirama ?

 

Pensamento

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"O homem que tenta ficar rico em um dia acabará enforcado em menos de um ano."

Leonardo da Vinci

Você conhece o CHR Investor ?

 

Alerta - Bancos americanos

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Hoje, revendo algumas análises que fiz sobre os bancos americanos, a cerca de 1/2 meses atras, percebi como as coisas de fato pioraram substancialmente. Lembro que naquela época, os números "menos piores" dos balanços trimestrais empurarram as ações destas empresas para cima.

Com o recente mau humor do mercado essas mesmas empresas foram as que mais sofreram. Interessante notarmos nos gráficos estes dois cenários tão distintos:

c

Citigroup - 17/04

Citigroup - 09/06

mer

Merril Lynch - 17/04

Merril Lynch - 09/06

jpm

JP Morgan - 17/04

JP Morgan - 09/06

Hoje, mesmo o Dow Jones e o S&P500 fechando no azul (0,58% e 0,07%, respectivamente), a queda nestas ações foi expressiva. Citigroup -2,29%, Merril Lynch -3,23% e JP Morgan -6,44%.

Os receios em relação ao setor financeiro foram acentuados hoje depois que o banco de investimentos Lehman Brothers informou que prevê um prejuízo de US$ 2,8  bilhões no segundo trimestre deste ano, encerrado no último dia 31.

Se imaginarmos que estas empresas representam o núcleo principal da crise financeira americana, essa desvalorização volta a acender o sinal vermelho. Nos gráficos atualizados acima, podemos notar que os ativos estão bem próximos do teste do fundo realizado em Março. A perda deste patamar nos próximos dias, pode desencadear um estresse ainda maior no mercado e carregar os principais índices americanos.

Você conhece o CHR Investor ?

 

DINHEIRO COM IMÓVEIS

Categorias : , . Postado por Gustavo

Uma forma bastante interessante de investir em imóveis sem ter todo o capital que seria necessário para fazer isso sozinho é usar a teoria do “dividir para conquistar”. O nome mais formal dessa forma de organização é incorporação imobiliária, que é basicamente, um grupo de investidores por cotas.


Vejamos por exemplo como construir um pequeno prédio de 8 apartamentos de R$140.000 cada um. Vamos imaginar que o custo de construção deste prédio seja de R$800.000 já com o valor do terreno, de forma a termos um lucro total de pouco mais de R$ 300.000 na hora da venda das unidades. São 57% de rendimento no final do empreendimento.


Podemos dividir o investimento em 80 cotas de R$ 10.000, sendo que cada 10 cotas equivalem a um apartamento completo. As pessoas que vão investir nesta incorporação podem comprar quantas cotas quiserem, mas podemos também definir uma quantidade mínima, por exemplo, 2 cotas por pessoa. Neste caso precisaríamos de no máximo 40 investidores.


No final de 24 meses (6 meses de projeto e 18 meses de construção, por exemplo), os apartamentos podem ser vendidos e os investidores partem com seu lucro, provavelmente para iniciar o próximo empreendimento. E assim segue a vida. A coisa toda é bastante simples depois de formarmos um grupo de pessoas focadas em investir seriamente nisto. E pelos valores expostos, dá para notar que podemos fazer isso com um capital inicial relativamente pequeno (no exemplo, apenas R$20.000).


Para quem não tem nem os R$20.000 iniciais, há ainda a possibilidade de fazer o mesmo tipo de investimento substituindo os R$20.000 iniciais por prestações mensais de R$1.000.


Outra coisa que deve ser levada em conta é que como não vamos pagar a construção e materiais todos logo no início, a quantia arrecadada entre os investidores fica investida na conta da incorporação, rendendo juros todo mês e aumentando ainda mais o lucro final.


Resumidamente o que fazemos depois de ter estruturado uma incorporação imobiliária (mesmo que pequena e informal entre poucos amigos) é usar o dinheiro arrecadado não para pagar a construção, mas sim, para comprar cartas de crédito já contempladas que serão usadas para alavancar mais ainda nosso capital. Dessa forma, precisamos juntar bem menos dinheiro de cada um dos participantes da nossa Incorporação.


Não necessariamente precisamos comprar consórcios já contemplados. Existem três alternativas que se enquadram bem nesta oportunidade:
- Podemos comprar cartas contempladas com muitas prestações pagas. Essas cartas possuem um valor de entrada maior, alavancando um pouco menos o nosso capital. Por outro lado, possuem uma característica bastante agradável. Elas praticamente não tem ágio. Como já tiveram muitas prestações pagas, elas não são tão fáceis de serem vendidas rapidamente a não ser que o ágio seja bastante baixo ou até mesmo inexistente. Com essas cartas conseguimos alavancar uns 60% a 65% a mais do que nosso capital inicial.


- Podemos comprar cartas já contempladas com ágio. Semelhante aos consórcios da opção anterior, mas com a diferença de serem cartas contempladas logo no início do grupo. Com essas cartas conseguimos uma grande alavancagem do nosso capital, praticamente 100%. Isso mesmo, dobramos o valor que temos disponível. Mas isso tem um custo, o ágio embutido nas cartas. Temos que estar cientes disso e lembrar de colocar esse valor no cálculo final dos nossos custos. De toda forma, essa é uma alternativa para construirmos mesmo tendo apenas metade do valor necessário.


- A última forma para alavancar nosso capital para a construção de imóvel é através de cartas novas, mas em grupos antigos. Nesses grupos já aconteceram muitas contemplações, efetivamente fazendo com que a quantidade e tamanho dos lances necessários para a contemplação sejam bem menores. Assim, com um lance de aproximadamente 50% do valor do crédito, conseguimos contemplar esses consórcios.


Tudo isso é muito bom, mas depois de construído ainda temos o prédio / casa / condomínio, alienados em nome da administradora do consórcio. No caso exposto, a construção de um prédio de apartamentos, já na fase do projeto resolvemos isso. As unidades individuais (cada apartamento) são descritas separadamente. Então usamos os consórcios para financiar a construção de cada unidade. Isso nos dá uma vantagem extra na hora da venda.


Quando formos vender cada apartamento, como temos as cartas de consórcio garantidas por cada um deles, vendemos o apartamento já “pré-financiado” para o comprador. Ele dará um valor de entrada correspondente ao valor que já investimos e nosso lucro no empreendimento e ficará com o restante das prestações de uma ou mais cartas que estão atreladas àquele apartamento que ele está adquirindo.


Mais uma possibilidade que temos: como investimos apenas pouco mais da metade do dinheiro da construção, o resto tendo sido financiado pelos consórcios, podemos dar ainda mais facilidades ao comprador e ainda ganhar um pouco mais de lucro no final. Podemos financiar a parte do valor que representa nosso lucro (afinal, esse dinheiro não saiu do nosso bolso) e ainda ganhar juros em cima disso.

 

O Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. Sua relevância advém do fato de o Ibovespa retratar o comportamento dos principais papéis negociados na Bovespa.

O que é o Índice Bovespa ?

É o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Com uma metodologia de fácil acompanhamento pelo mercado, o Índice Bovespa representa o comportamento médio das principais ações transacionadas e o perfil das negociações a vista observadas nos pregões da BOVESPA.

A variação em pontos é diretamente relacionada a variação percentual da carteira hipotética, por exemplo, se a média das variações das ações dessa carteira foi de 10%, a pontuação vai de 70.000 para 77.000 pontos.

Como há variações sazonais dos ativos mais negociados, a cada quatro meses é realizada uma nova avaliação para compor o índice, no dia 2 de maio (2008), por exemplo, começou a vigorar a nova carteira teórica do Índice Bovespa (Ibovespa), que vale até 29 de agosto. Em sua nova composição, a carteira lista 66 ações e registra a entrada das ações da JBS (JBSS3), Rossi Residencial (RSID3) e Usiminas (USIM3), além da saída da AM Inox BR, a antiga Acesita (ACES4).

Os cinco ativos com maior peso na composição do índice são Petrobras PN (PETR4), com 14,139%; Vale PNA (VALE5), com 12,749%; Bradesco PN (BBDC4), com 3,840%; Vale ON (VALE3), com 3,349%; e Itaú PN (ITAU4), com 3,161% de participação.

Na classificação setorial da carteira, petróleo (16,780%), mineração (16,097%) e serviços financeiros (15,023%) permanecem na liderança, seguidos pelos setores de siderurgia/metalurgia (9,796%), energia (8,494%), transporte (4,894%), telefonia fixa (4,516%), comércio (4,067%), alimentos (3,758%) e papel/celulose (2,821%).

Premissas

A escolha dos papéis componentes do Índice Bovespa, bem como suas respectivas ponderações, atendeu aos seguintes critérios básicos:

  • os 66 ativos escolhidos estiveram entre os 80% do índice de negociabilidade;
  • apresentaram liquidez em pelo menos 80% dos pregões até o dia 30 de abril;
  • movimentaram pelo menos 0,1% do volume total da Bovespa.

Metodologia

Para manter a representatividade dos índices, a Bovespa promove a reclassificação das carteiras ao final de cada quadrimestre, vigorando para os períodos de janeiro a abril, maio a agosto e setembro a dezembro.

Abaixo a lista completa com ativos que representam o índice Ibovespa por ordem de participação, destacados as dez primeiras ações.

COD.
AÇÃO
TIPO
QTD. TEÓRICA
PARTICIPAÇÃO %

PETR4
PETROBRAS
PN EB
227,39112495815
14,139

VALE5
VALE R DOCE
PNA
161,45431830862
12,749

BBDC4
BRADESCO
PN
68,23067052133
3,840

VALE3
VALE R DOCE
ON
34,62299612278
3,349

ITAU4
ITAUBANCO
PN ED
45,24629660051
3,161

USIM5
USIMINAS
PNA EB
25,61171333759
3,063

UBBR11
UNIBANCO
UNT
76,21789409645
2,782

CSNA3
SID NACIONAL
ON EDJ
25,80752006582
2,768

PETR3
PETROBRAS
ON EB
35,41578254463
2,640

GGBR4
GERDAU
PN
26,73803838033
2,591

ITSA4
ITAUSA
PN EBS
151,07151819149
2,437

BBAS3
BRASIL
ON
55,86664782529
2,379

CMIG4
CEMIG
PN EDB
35,41870663757
1,800

ALLL11
ALL AMER LAT
UNT ED
54,52412230693
1,743

NETC4
NET
PN
46,33724001429
1,562

CESP6
CESP
PNB
39,87783845098
1,545

TNLP4
TELEMAR
PN
27,16035816031
1,521

BRAP4
BRADESPAR
PN EJ
19,54667733724
1,415

CYRE3
CYRELA REALT
ON ED
31,29976702596
1,279

GOLL4
GOL
PN ED
31,85457403945
1,228

AMBV4
AMBEV
PN ES
6,62864701998
1,211

BTOW3
B2W VAREJO
ON
14,03879631094
1,140

TAMM4
TAM S/A
PN
20,08483371923
1,130

LAME4
LOJAS AMERIC
PN
64,14457876016
1,125

PRGA3
PERDIGAO S/A
ON EJ
16,38570408700
1,105

ELET6
ELETROBRAS
PNB
28,43395425425
1,081

LREN3
LOJAS RENNER
ON
18,55979691971
1,072

CSAN3
COSAN
ON
23,79935056859
1,048

SDIA4
SADIA S/A
PN
55,91525390231
1,000

TCSL4
TIM PART S/A
PN
119,16432880974
0,994

GFSA3
GAFISA
ON
18,45615393144
0,992

ELET3
ELETROBRAS
ON
25,17188521863
0,927

NATU3
NATURA
ON
31,13806876167
0,890

BRKM5
BRASKEM
PNA
41,21479198220
0,870

VIVO4
VIVO
PN
48,34769490344
0,862

ARCZ6
ARACRUZ
PNB
42,77539835115
0,845

ELPL6
ELETROPAULO
PNB ED
15,30948824274
0,830

CPLE6
COPEL
PNB
18,61022300598
0,821

GOAU4
GERDAU MET
PN
6,23395804397
0,813

DURA4
DURATEX
PN
16,00030627148
0,794

CCRO3
CCR RODOVIAS
ON
16,80934320154
0,793

EMBR3
EMBRAER
ON
30,98085481527
0,792

BRTO4
BRASIL TELEC
PN
25,83070614185
0,761

BRTP4
BRASIL T PAR
PN
19,06464422680
0,733

PCAR4
P.ACUCAR-CBD
PN ED
13,11991143467
0,730

VCPA4
V C P
PN
9,04471113453
0,704

CPFE3
CPFL ENERGIA
ON
11,05947602296
0,684

TNLP3
TELEMAR
ON
8,47284167594
0,637

JBSS3
JBS
ON ED
47,52360665117
0,605

USIM3
USIMINAS
ON EB
4,47644629819
0,561

RSID3
ROSSI RESID
ON
22,36230096532
0,541

SBSP3
SABESP
ON
8,81023584932
0,540

CRUZ3
SOUZA CRUZ
ON EJ
7,63477626205
0,524

UGPA4
ULTRAPAR
PN
5,56742575638
0,479

KLBN4
KLABIN S/A
PN
49,91545485519
0,478

BNCA3
NOSSA CAIXA
ON
11,32103964777
0,424

TRPL4
TRAN PAULIST
PN
5,37331461901
0,344

BRTP3
BRASIL T PAR
ON
4,27958518841
0,340

TCSL3
TIM PART S/A
ON
29,55155814206
0,333

LIGT3
LIGHT S/A
ON
7,59232074216
0,280

TMAR5
TELEMAR N L
PNA
1,87623517009
0,265

TLPP4
TELESP
PN
4,02374772205
0,260

CGAS5
COMGAS
PNA
2,71243472198
0,186

TMCP4
TELEMIG PART
PN
2,20645194766
0,186

CLSC6
CELESC
PNB ED
2,68047909532
0,182

CCPR3
CYRE COM-CCP
ON ED
6,25995340519
0,098

* : COTACAO POR LOTE DE MIL ACOES
PREGAO BASE: 30/04/2008

 

Calculando o Endividamento Pessoal

Na matemática financeira corporativa e na contabilidade gerencial existem alguns indicadores capazes de estudar a saúde financeira das empresas, especialmente sob a ótica numérica e comparativa. Um dos principais indicadores diz respeito à natureza e perspectiva das dívidas, sejam elas com terceiros ou com os próprios acionistas. Bacana, mas e na vida pessoal?

Será que somos capazes de trazer os cálculos corporativos para a esfera particular? Sim, isso é possível e muito simples. A idéia, então, é calcular quanto de sua receita permanece comprometida com dívidas ao longo do mês? Jóia! Vamos encontrar a porcentagem representada pelas dívidas em relação ao que você ganha mensalmente?

Índice de Endividamento Pessoal
Para calcular a importância de seus compromissos financeiros, basta dividir o total das dívidas mensais pela receita líquida do mesmo período. O resultado será um coeficiente que, multiplicado por 100, indicará a exata porcentagem das dívidas em relação ao que você ganha. Reveja a fórmula abaixo e então um exemplo:

Calculando o Índice de Endividamento Pessoal

Suponha que Maria possui as seguintes dívidas:

  • Prestação da moto: R$ 180,00
  • Empréstimo (CDC): R$ 260,00
  • Cartão de crédito: R$ 250,00
  • Total das dívidas: R$ 690,00

Maria tem uma receita líquida mensal (salário total e 13° mensal proporcional, mas deduzidos impostos, INSS etc) de R$ 1850,00. Se dividirmos o total das dívidas (R$ 690,00) pela receita líquida (R$ 1850,00), temos um coeficiente de 0,37. Quanto isso representa? Basta multiplicar o coeficiente por 100 para notar que Maria compromete 37% de sua renda pagando dívidas.

Como interpretar o índicador?
A questão é polêmica e possui diferentes avaliações por parte de especialistas em finanças pessoais. Idade, número de filhos, renda e outras variáveis podem influenciar a interpretação do cálculo, mas de acordo com meus autores prediletos e trabalhos de consultoria, acredito nos seguintes valores:

  • Até 30% ou um terço da renda - Parcela administrável pela maioria da população. No entanto, não se acomode. O ideal é não ter dívidas, portanto lute para extingui-las e passe a investir o terço antes comprometido;
  • Entre 30% e 35% - Importante trabalhar para reduzir as dívidas, mantendo-as dentro do máximo administrável e da filosofia do item anterior;
  • Entre 35% e 40% - O aperto financeiro não permite nehuma mudança estrutural ou nas receitas, o que é perigoso. É necessário reduzir as dívidas imediatamente, ou corre-se o risco de inadimplência e problemas em caso de emergências;
  • Acima de 40% - Com quase metade da renda comprometida, fica quase impossível honrar todos os compromissos financeiros e o efeito “bola de neve” dos empréstimos e financiamentos pode transformar a situação em um verdadeiro caos. Reavalie toda a sua situação financeira e reduza suas dívidas!

Para usar as referências acima, inclua no cálculo das dívidas a prestação da casa (ou aluguel se você for inquilino). A questão principal do artigo é bem simples: se você compromete parte de sua receita líquida para pagar dívidas, como será capaz de investir e planejar o futuro? Como exercício, defina uma meta de investimento a ser cumprida a partir do montante devido.

Se você está no grupo que compromete 35% da renda, que tal tentar investir 10% todo mês? Reduza seu endividamento para 25% (dentro do administrável) e invista a diferença (10%). Os efeitos no médio e longo prazos serão fantásticos e você não correrá o risco de afundar-se cada vez mais em problemas financeiros. Como pode perceber, o cálculo do indicador de endividamento é apenas o começo. Leia mais sobre endividamento:

 

Padrões de Comportamento no Mercado

Categorias : . Postado por Gustavo

image Muitos profissionais do mercado e alguns economistas. especialmente os da escola comportamental, acreditam que os investidores reagem de forma exagerada a novas informações. Isto, por sua vez, pode criar padrões de comportamento dos preços das ações e outros ativos, os quais podem ser explorados pelos investidores para obter retornos excedentes.

Reações Exageradas e suas Implicações

Por que os mercados reagiriam de forma exarcebada às novas informações ? Alguns psicólogos experimentais levatam a hipótese de que, ao comfrontarem suas convicções com novas informações, as pessoas tendem a dar muita importância às informações mais recentes, e pouca às informações mais antigas. Outros acreditam que existam investidores que se desesperam ao serem confrontados com novas informações e levam o resto do mercado junto com eles.

Como prova de que isso acontece, basta verificar as fortes evidências de reversões de preços no longo prazo, como apresentamos no artigo sobre bolhas especulativas.

Se os mercados reagem de forma exagerada, isto explicaria por que os grandes movimentos de preços em uma determinada direção são seguidos por grandes movimentos na direção oposta. Além disto, quanto maior for o movimento inicial, maior será o ajuste subseqüente. Nesse caso, a estratégia a seguir seria clara. Compraríamos ativos acerca dos quais o mercado está pessimista e, portanto, vendendo, e os venderíamos quando o mercado os estivesse comprando. Se nossa hipótese quanto à reação exagerada do mercado estiver correta, realizaremos retornos excedentes à medida que os mercados se corrigirem com o tempo.