Lucra e Investe
LucraeInvest, blog em que você encotra os melhores assuntos sobre Economia da Rede Brasileira!

O mercado de ações ao seu alcanceO mercado brasileiro se consolidou nos últimos anos e hoje representa excelente potencial, tanto para as empresas listas em Bolsa, quanto para os investidores que nelas investem. A afirmação soa bastante repetitiva, mas deve ser amplamente comemorada e incorporada. Segundo relato recente do jornal Folha de S. Paulo, o mercado brasileiro se igualou, proporcionalmente, ao dos países desenvolvidos.

Como assim? O que isso significa? Significa que o valor das empresas listadas na Bovespa se equiparou, em valores de 2007, ao tamanho do PIB brasileiro. Para os mais “numéricos”, as 450 empresas hoje listadas na Bolsa de Valores de São Paulo representam aproximadamente R$ 2,5 trilhões, valor próximo do PIB medido no ano passado: R$ 2,55 trilhões.

Tá, mas e daí? Evolução, transparência e uso das emissões de ações como ferramenta de negócios são alguns dos efeitos sentidos nesse grande avanço visto nos últimos sete anos. Em 2000, o valor das empresas - eram quase 500 naquela época - correspondia a apenas 37% do PIB nacional. Países desenvolvidos têm a relação entre valor da empresas e PIB próximos a 100%, situação que vivemos também hoje.

Fabricio Vieira, repórter que assina a reportagem da Folha, dedica um parágrafo inteiro à importância do mercado acionário e as razões para nos alegramos com sua evolução:

“As empresas lançam ações para levantar recursos, que posteriormente são utilizados para a realização de novos investimentos ou quitação de dívidas. Dessa forma, um país que tem um mercado de capitais fraco deixa de aproveitar uma relevante fonte de captação de recursos, forçando empresas a dependerem muito mais de empréstimos bancários”

O Brasil vai vencendo neste sentido e mostrando que seu mercado de capitais está maduro e parece bastante promissor. Segundo a Bovespa, em 1998 o Brasil possuía 599 empresas listadas em Bolsa. O número caiu para 381 em 2005. As 63 ofertas iniciais de ações (IPOs) ocorridas em 2007 ajudaram o número a crescer. Hoje, são 450 empresas de capital aberto listadas. O número deve crescer.

Atrair capital de qualidade, permitir que o próprio brasileiro financie e monitore o crescimento das empresas que movem o país e oferecer boas alternativas de investimento são razões suficientemente fortes para comemoramos o feito e aproveitá-lo. O brasil dos novos empreendedores e das startups de tecnologia está finalmente acontecendo? Para Eike Batista e a Ideiasnet parece que sim. Que continue assim!

Você conhece o Dinheirama ?

 

Pensamento

Categorias : . Postado por Gustavo

"O homem que tenta ficar rico em um dia acabará enforcado em menos de um ano."

Leonardo da Vinci

Você conhece o CHR Investor ?

 

Alerta - Bancos americanos

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Hoje, revendo algumas análises que fiz sobre os bancos americanos, a cerca de 1/2 meses atras, percebi como as coisas de fato pioraram substancialmente. Lembro que naquela época, os números "menos piores" dos balanços trimestrais empurarram as ações destas empresas para cima.

Com o recente mau humor do mercado essas mesmas empresas foram as que mais sofreram. Interessante notarmos nos gráficos estes dois cenários tão distintos:

c

Citigroup - 17/04

Citigroup - 09/06

mer

Merril Lynch - 17/04

Merril Lynch - 09/06

jpm

JP Morgan - 17/04

JP Morgan - 09/06

Hoje, mesmo o Dow Jones e o S&P500 fechando no azul (0,58% e 0,07%, respectivamente), a queda nestas ações foi expressiva. Citigroup -2,29%, Merril Lynch -3,23% e JP Morgan -6,44%.

Os receios em relação ao setor financeiro foram acentuados hoje depois que o banco de investimentos Lehman Brothers informou que prevê um prejuízo de US$ 2,8  bilhões no segundo trimestre deste ano, encerrado no último dia 31.

Se imaginarmos que estas empresas representam o núcleo principal da crise financeira americana, essa desvalorização volta a acender o sinal vermelho. Nos gráficos atualizados acima, podemos notar que os ativos estão bem próximos do teste do fundo realizado em Março. A perda deste patamar nos próximos dias, pode desencadear um estresse ainda maior no mercado e carregar os principais índices americanos.

Você conhece o CHR Investor ?

 

DINHEIRO COM IMÓVEIS

Categorias : , . Postado por Gustavo

Uma forma bastante interessante de investir em imóveis sem ter todo o capital que seria necessário para fazer isso sozinho é usar a teoria do “dividir para conquistar”. O nome mais formal dessa forma de organização é incorporação imobiliária, que é basicamente, um grupo de investidores por cotas.


Vejamos por exemplo como construir um pequeno prédio de 8 apartamentos de R$140.000 cada um. Vamos imaginar que o custo de construção deste prédio seja de R$800.000 já com o valor do terreno, de forma a termos um lucro total de pouco mais de R$ 300.000 na hora da venda das unidades. São 57% de rendimento no final do empreendimento.


Podemos dividir o investimento em 80 cotas de R$ 10.000, sendo que cada 10 cotas equivalem a um apartamento completo. As pessoas que vão investir nesta incorporação podem comprar quantas cotas quiserem, mas podemos também definir uma quantidade mínima, por exemplo, 2 cotas por pessoa. Neste caso precisaríamos de no máximo 40 investidores.


No final de 24 meses (6 meses de projeto e 18 meses de construção, por exemplo), os apartamentos podem ser vendidos e os investidores partem com seu lucro, provavelmente para iniciar o próximo empreendimento. E assim segue a vida. A coisa toda é bastante simples depois de formarmos um grupo de pessoas focadas em investir seriamente nisto. E pelos valores expostos, dá para notar que podemos fazer isso com um capital inicial relativamente pequeno (no exemplo, apenas R$20.000).


Para quem não tem nem os R$20.000 iniciais, há ainda a possibilidade de fazer o mesmo tipo de investimento substituindo os R$20.000 iniciais por prestações mensais de R$1.000.


Outra coisa que deve ser levada em conta é que como não vamos pagar a construção e materiais todos logo no início, a quantia arrecadada entre os investidores fica investida na conta da incorporação, rendendo juros todo mês e aumentando ainda mais o lucro final.


Resumidamente o que fazemos depois de ter estruturado uma incorporação imobiliária (mesmo que pequena e informal entre poucos amigos) é usar o dinheiro arrecadado não para pagar a construção, mas sim, para comprar cartas de crédito já contempladas que serão usadas para alavancar mais ainda nosso capital. Dessa forma, precisamos juntar bem menos dinheiro de cada um dos participantes da nossa Incorporação.


Não necessariamente precisamos comprar consórcios já contemplados. Existem três alternativas que se enquadram bem nesta oportunidade:
- Podemos comprar cartas contempladas com muitas prestações pagas. Essas cartas possuem um valor de entrada maior, alavancando um pouco menos o nosso capital. Por outro lado, possuem uma característica bastante agradável. Elas praticamente não tem ágio. Como já tiveram muitas prestações pagas, elas não são tão fáceis de serem vendidas rapidamente a não ser que o ágio seja bastante baixo ou até mesmo inexistente. Com essas cartas conseguimos alavancar uns 60% a 65% a mais do que nosso capital inicial.


- Podemos comprar cartas já contempladas com ágio. Semelhante aos consórcios da opção anterior, mas com a diferença de serem cartas contempladas logo no início do grupo. Com essas cartas conseguimos uma grande alavancagem do nosso capital, praticamente 100%. Isso mesmo, dobramos o valor que temos disponível. Mas isso tem um custo, o ágio embutido nas cartas. Temos que estar cientes disso e lembrar de colocar esse valor no cálculo final dos nossos custos. De toda forma, essa é uma alternativa para construirmos mesmo tendo apenas metade do valor necessário.


- A última forma para alavancar nosso capital para a construção de imóvel é através de cartas novas, mas em grupos antigos. Nesses grupos já aconteceram muitas contemplações, efetivamente fazendo com que a quantidade e tamanho dos lances necessários para a contemplação sejam bem menores. Assim, com um lance de aproximadamente 50% do valor do crédito, conseguimos contemplar esses consórcios.


Tudo isso é muito bom, mas depois de construído ainda temos o prédio / casa / condomínio, alienados em nome da administradora do consórcio. No caso exposto, a construção de um prédio de apartamentos, já na fase do projeto resolvemos isso. As unidades individuais (cada apartamento) são descritas separadamente. Então usamos os consórcios para financiar a construção de cada unidade. Isso nos dá uma vantagem extra na hora da venda.


Quando formos vender cada apartamento, como temos as cartas de consórcio garantidas por cada um deles, vendemos o apartamento já “pré-financiado” para o comprador. Ele dará um valor de entrada correspondente ao valor que já investimos e nosso lucro no empreendimento e ficará com o restante das prestações de uma ou mais cartas que estão atreladas àquele apartamento que ele está adquirindo.


Mais uma possibilidade que temos: como investimos apenas pouco mais da metade do dinheiro da construção, o resto tendo sido financiado pelos consórcios, podemos dar ainda mais facilidades ao comprador e ainda ganhar um pouco mais de lucro no final. Podemos financiar a parte do valor que representa nosso lucro (afinal, esse dinheiro não saiu do nosso bolso) e ainda ganhar juros em cima disso.

 

O Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. Sua relevância advém do fato de o Ibovespa retratar o comportamento dos principais papéis negociados na Bovespa.

O que é o Índice Bovespa ?

É o valor atual, em moeda corrente, de uma carteira teórica de ações constituída em 2/1/1968 (valor-base: 100 pontos), a partir de uma aplicação hipotética. Com uma metodologia de fácil acompanhamento pelo mercado, o Índice Bovespa representa o comportamento médio das principais ações transacionadas e o perfil das negociações a vista observadas nos pregões da BOVESPA.

A variação em pontos é diretamente relacionada a variação percentual da carteira hipotética, por exemplo, se a média das variações das ações dessa carteira foi de 10%, a pontuação vai de 70.000 para 77.000 pontos.

Como há variações sazonais dos ativos mais negociados, a cada quatro meses é realizada uma nova avaliação para compor o índice, no dia 2 de maio (2008), por exemplo, começou a vigorar a nova carteira teórica do Índice Bovespa (Ibovespa), que vale até 29 de agosto. Em sua nova composição, a carteira lista 66 ações e registra a entrada das ações da JBS (JBSS3), Rossi Residencial (RSID3) e Usiminas (USIM3), além da saída da AM Inox BR, a antiga Acesita (ACES4).

Os cinco ativos com maior peso na composição do índice são Petrobras PN (PETR4), com 14,139%; Vale PNA (VALE5), com 12,749%; Bradesco PN (BBDC4), com 3,840%; Vale ON (VALE3), com 3,349%; e Itaú PN (ITAU4), com 3,161% de participação.

Na classificação setorial da carteira, petróleo (16,780%), mineração (16,097%) e serviços financeiros (15,023%) permanecem na liderança, seguidos pelos setores de siderurgia/metalurgia (9,796%), energia (8,494%), transporte (4,894%), telefonia fixa (4,516%), comércio (4,067%), alimentos (3,758%) e papel/celulose (2,821%).

Premissas

A escolha dos papéis componentes do Índice Bovespa, bem como suas respectivas ponderações, atendeu aos seguintes critérios básicos:

  • os 66 ativos escolhidos estiveram entre os 80% do índice de negociabilidade;
  • apresentaram liquidez em pelo menos 80% dos pregões até o dia 30 de abril;
  • movimentaram pelo menos 0,1% do volume total da Bovespa.

Metodologia

Para manter a representatividade dos índices, a Bovespa promove a reclassificação das carteiras ao final de cada quadrimestre, vigorando para os períodos de janeiro a abril, maio a agosto e setembro a dezembro.

Abaixo a lista completa com ativos que representam o índice Ibovespa por ordem de participação, destacados as dez primeiras ações.

COD.
AÇÃO
TIPO
QTD. TEÓRICA
PARTICIPAÇÃO %

PETR4
PETROBRAS
PN EB
227,39112495815
14,139

VALE5
VALE R DOCE
PNA
161,45431830862
12,749

BBDC4
BRADESCO
PN
68,23067052133
3,840

VALE3
VALE R DOCE
ON
34,62299612278
3,349

ITAU4
ITAUBANCO
PN ED
45,24629660051
3,161

USIM5
USIMINAS
PNA EB
25,61171333759
3,063

UBBR11
UNIBANCO
UNT
76,21789409645
2,782

CSNA3
SID NACIONAL
ON EDJ
25,80752006582
2,768

PETR3
PETROBRAS
ON EB
35,41578254463
2,640

GGBR4
GERDAU
PN
26,73803838033
2,591

ITSA4
ITAUSA
PN EBS
151,07151819149
2,437

BBAS3
BRASIL
ON
55,86664782529
2,379

CMIG4
CEMIG
PN EDB
35,41870663757
1,800

ALLL11
ALL AMER LAT
UNT ED
54,52412230693
1,743

NETC4
NET
PN
46,33724001429
1,562

CESP6
CESP
PNB
39,87783845098
1,545

TNLP4
TELEMAR
PN
27,16035816031
1,521

BRAP4
BRADESPAR
PN EJ
19,54667733724
1,415

CYRE3
CYRELA REALT
ON ED
31,29976702596
1,279

GOLL4
GOL
PN ED
31,85457403945
1,228

AMBV4
AMBEV
PN ES
6,62864701998
1,211

BTOW3
B2W VAREJO
ON
14,03879631094
1,140

TAMM4
TAM S/A
PN
20,08483371923
1,130

LAME4
LOJAS AMERIC
PN
64,14457876016
1,125

PRGA3
PERDIGAO S/A
ON EJ
16,38570408700
1,105

ELET6
ELETROBRAS
PNB
28,43395425425
1,081

LREN3
LOJAS RENNER
ON
18,55979691971
1,072

CSAN3
COSAN
ON
23,79935056859
1,048

SDIA4
SADIA S/A
PN
55,91525390231
1,000

TCSL4
TIM PART S/A
PN
119,16432880974
0,994

GFSA3
GAFISA
ON
18,45615393144
0,992

ELET3
ELETROBRAS
ON
25,17188521863
0,927

NATU3
NATURA
ON
31,13806876167
0,890

BRKM5
BRASKEM
PNA
41,21479198220
0,870

VIVO4
VIVO
PN
48,34769490344
0,862

ARCZ6
ARACRUZ
PNB
42,77539835115
0,845

ELPL6
ELETROPAULO
PNB ED
15,30948824274
0,830

CPLE6
COPEL
PNB
18,61022300598
0,821

GOAU4
GERDAU MET
PN
6,23395804397
0,813

DURA4
DURATEX
PN
16,00030627148
0,794

CCRO3
CCR RODOVIAS
ON
16,80934320154
0,793

EMBR3
EMBRAER
ON
30,98085481527
0,792

BRTO4
BRASIL TELEC
PN
25,83070614185
0,761

BRTP4
BRASIL T PAR
PN
19,06464422680
0,733

PCAR4
P.ACUCAR-CBD
PN ED
13,11991143467
0,730

VCPA4
V C P
PN
9,04471113453
0,704

CPFE3
CPFL ENERGIA
ON
11,05947602296
0,684

TNLP3
TELEMAR
ON
8,47284167594
0,637

JBSS3
JBS
ON ED
47,52360665117
0,605

USIM3
USIMINAS
ON EB
4,47644629819
0,561

RSID3
ROSSI RESID
ON
22,36230096532
0,541

SBSP3
SABESP
ON
8,81023584932
0,540

CRUZ3
SOUZA CRUZ
ON EJ
7,63477626205
0,524

UGPA4
ULTRAPAR
PN
5,56742575638
0,479

KLBN4
KLABIN S/A
PN
49,91545485519
0,478

BNCA3
NOSSA CAIXA
ON
11,32103964777
0,424

TRPL4
TRAN PAULIST
PN
5,37331461901
0,344

BRTP3
BRASIL T PAR
ON
4,27958518841
0,340

TCSL3
TIM PART S/A
ON
29,55155814206
0,333

LIGT3
LIGHT S/A
ON
7,59232074216
0,280

TMAR5
TELEMAR N L
PNA
1,87623517009
0,265

TLPP4
TELESP
PN
4,02374772205
0,260

CGAS5
COMGAS
PNA
2,71243472198
0,186

TMCP4
TELEMIG PART
PN
2,20645194766
0,186

CLSC6
CELESC
PNB ED
2,68047909532
0,182

CCPR3
CYRE COM-CCP
ON ED
6,25995340519
0,098

* : COTACAO POR LOTE DE MIL ACOES
PREGAO BASE: 30/04/2008

 

Calculando o Endividamento Pessoal

Na matemática financeira corporativa e na contabilidade gerencial existem alguns indicadores capazes de estudar a saúde financeira das empresas, especialmente sob a ótica numérica e comparativa. Um dos principais indicadores diz respeito à natureza e perspectiva das dívidas, sejam elas com terceiros ou com os próprios acionistas. Bacana, mas e na vida pessoal?

Será que somos capazes de trazer os cálculos corporativos para a esfera particular? Sim, isso é possível e muito simples. A idéia, então, é calcular quanto de sua receita permanece comprometida com dívidas ao longo do mês? Jóia! Vamos encontrar a porcentagem representada pelas dívidas em relação ao que você ganha mensalmente?

Índice de Endividamento Pessoal
Para calcular a importância de seus compromissos financeiros, basta dividir o total das dívidas mensais pela receita líquida do mesmo período. O resultado será um coeficiente que, multiplicado por 100, indicará a exata porcentagem das dívidas em relação ao que você ganha. Reveja a fórmula abaixo e então um exemplo:

Calculando o Índice de Endividamento Pessoal

Suponha que Maria possui as seguintes dívidas:

  • Prestação da moto: R$ 180,00
  • Empréstimo (CDC): R$ 260,00
  • Cartão de crédito: R$ 250,00
  • Total das dívidas: R$ 690,00

Maria tem uma receita líquida mensal (salário total e 13° mensal proporcional, mas deduzidos impostos, INSS etc) de R$ 1850,00. Se dividirmos o total das dívidas (R$ 690,00) pela receita líquida (R$ 1850,00), temos um coeficiente de 0,37. Quanto isso representa? Basta multiplicar o coeficiente por 100 para notar que Maria compromete 37% de sua renda pagando dívidas.

Como interpretar o índicador?
A questão é polêmica e possui diferentes avaliações por parte de especialistas em finanças pessoais. Idade, número de filhos, renda e outras variáveis podem influenciar a interpretação do cálculo, mas de acordo com meus autores prediletos e trabalhos de consultoria, acredito nos seguintes valores:

  • Até 30% ou um terço da renda - Parcela administrável pela maioria da população. No entanto, não se acomode. O ideal é não ter dívidas, portanto lute para extingui-las e passe a investir o terço antes comprometido;
  • Entre 30% e 35% - Importante trabalhar para reduzir as dívidas, mantendo-as dentro do máximo administrável e da filosofia do item anterior;
  • Entre 35% e 40% - O aperto financeiro não permite nehuma mudança estrutural ou nas receitas, o que é perigoso. É necessário reduzir as dívidas imediatamente, ou corre-se o risco de inadimplência e problemas em caso de emergências;
  • Acima de 40% - Com quase metade da renda comprometida, fica quase impossível honrar todos os compromissos financeiros e o efeito “bola de neve” dos empréstimos e financiamentos pode transformar a situação em um verdadeiro caos. Reavalie toda a sua situação financeira e reduza suas dívidas!

Para usar as referências acima, inclua no cálculo das dívidas a prestação da casa (ou aluguel se você for inquilino). A questão principal do artigo é bem simples: se você compromete parte de sua receita líquida para pagar dívidas, como será capaz de investir e planejar o futuro? Como exercício, defina uma meta de investimento a ser cumprida a partir do montante devido.

Se você está no grupo que compromete 35% da renda, que tal tentar investir 10% todo mês? Reduza seu endividamento para 25% (dentro do administrável) e invista a diferença (10%). Os efeitos no médio e longo prazos serão fantásticos e você não correrá o risco de afundar-se cada vez mais em problemas financeiros. Como pode perceber, o cálculo do indicador de endividamento é apenas o começo. Leia mais sobre endividamento:

 

Padrões de Comportamento no Mercado

Categorias : . Postado por Gustavo

image Muitos profissionais do mercado e alguns economistas. especialmente os da escola comportamental, acreditam que os investidores reagem de forma exagerada a novas informações. Isto, por sua vez, pode criar padrões de comportamento dos preços das ações e outros ativos, os quais podem ser explorados pelos investidores para obter retornos excedentes.

Reações Exageradas e suas Implicações

Por que os mercados reagiriam de forma exarcebada às novas informações ? Alguns psicólogos experimentais levatam a hipótese de que, ao comfrontarem suas convicções com novas informações, as pessoas tendem a dar muita importância às informações mais recentes, e pouca às informações mais antigas. Outros acreditam que existam investidores que se desesperam ao serem confrontados com novas informações e levam o resto do mercado junto com eles.

Como prova de que isso acontece, basta verificar as fortes evidências de reversões de preços no longo prazo, como apresentamos no artigo sobre bolhas especulativas.

Se os mercados reagem de forma exagerada, isto explicaria por que os grandes movimentos de preços em uma determinada direção são seguidos por grandes movimentos na direção oposta. Além disto, quanto maior for o movimento inicial, maior será o ajuste subseqüente. Nesse caso, a estratégia a seguir seria clara. Compraríamos ativos acerca dos quais o mercado está pessimista e, portanto, vendendo, e os venderíamos quando o mercado os estivesse comprando. Se nossa hipótese quanto à reação exagerada do mercado estiver correta, realizaremos retornos excedentes à medida que os mercados se corrigirem com o tempo.

 

Planejamento e futuro? Você liga?Como nunca deixaremos de afirmar, hoje em dia existem muitas opções de investimentos. São muitas as oportunidades, tanto para quem possui valores altos, quanto baixos. Entretanto, e ai é que mora o problema, o que encontramos hoje na sociedade brasileira é a falta de cultura voltada para a formação de poupança. Como lemos recentemente por aqui, falta uma cultura voltada para o futuro.

No dia-a-dia, lido com pessoas com rendas muito diferentes. São altas e baixas receitas, altos e baixos gastos. Não raro, encontro pessoas com salários de dois dígitos em sérios problemas financeiros. Não tão raro, encontro pessoas, cuja renda é mais baixa, com ótimo controle dos gastos e disciplina, mas com falta de conhecimento aplicar melhor os recursos resultantes desse controle.

Disciplina, a chave para o sucesso.
O que é pior: ganhar R$ 10 mil por mês e gastar R$ 12 mil, ou ganhar R$ 1 mil e gastar R$ 800? Independentemente da subjetividade da resposta, está mais do que claro que renda alta, bons salários e altas receitas não são sinônimos de uma vida financeira equilibrada.

Não interessa o quanto se ganha, mas o quanto se gasta, economiza e investe. Assim, é preciso (e importante) dimensionar seus gastos de maneira a fazê-los caber tranquilamente em seu orçamento. Conclui-se, portanto, que a percepção e o sucesso independem do tamanho da renda, mas sim da disciplina de cada um.

Apesar do conceito ser simples, tenho consciência de que agir assim não é sempre fácil. Por outro lado, hoje existem muitas possibilidades, ferramentas e bons livros capazes de ajudá-lo a poupar de maneira sensata e, assim, dar um upgrade no orçamento doméstico.

Compromisso com nosso dinheiro
Tenho um bom exemplo que ilustra, na prática, como a força de vontade e o esforço pessoal podem mudar nosso comportamento financeiro:

Diariamente, e antes de chegar ao trabalho, eu costumava tomar um café da manhã simples em uma padaria próxima. Tomava um copo de leite com achocolatado e comia um pão com manteiga “na chapa”. Uma delícia! Isso me custava, todo santo dia, R$ 3,50.

Meu gasto mensal aproximado, levanto em conta que os meses possuem, em média, 22 dias úteis chegava a cerca de R$ 77,00. Ao final de um ano, cheguei a gastar R$ 924,00 com esse hábito. Quando percebi esse gasto desproporcional à minha realidade, mudei minha rotina.

Não, não deixei de tomar meu café da manhã ou me alimentar de forma saudável pela manhã. Simplesmente coloquei o relógio para despertar vinte minutos antes do habitual e passei a preparar minha refeição em casa. Como resultado, economizo (ou deixo de gastar) 70% do valor anterior.

Onde fica o planejamento? E o futuro?
Obviamente que quando penso em poupar, procuro aproveitar o esforço em prol de um objetivo futuro. Poupar, optando por manter as definições simples, significa sacrificar algum consumo imediato e, quem sabe, consumir lá na frente, vivendo uma situação financeira mais saudável (sem dívidas, por exemplo) e ainda mantendo algum valor investido.

Não tem muito tempo, fui atender ao apelo de um amigo que estava em situação financeira desesperadora. Era um pequeno empresário do ramo de transportes. Ele possuía uma quitinete no litoral de São Paulo e um apartamento quitado. Estava financiando outro apartamento e também um carro.

Em um impulso, meu amigo vendeu a quitinete, trocou o o carro – para um modelo mais luxuoso e com um carnê ainda maior e mais perigoso – e deu entrada em um apartamento de luxo no litoral. Neste mesmo período, começou a passar por certa crise no trabalho e sua renda caiu pela metade.

Sem nunca ter feito um fundo de reserva, meu amigo se afundou nas dívidas de cartões, cheque especial e empréstimos para manter o padrão de consumo da família. Quando conversamos sobre a situação, mostrei que a principal alternativa naquele momento era o sacrifício.

Então decidimos trocar o carro por um de valor inferior. Com a diferença, negociamos o pagamento dos juros de suas dívidas e trocamos as dívidas do cartão e do cheque especial por um empréstimo pessoal, com juros muito inferiores.

Aprendida a lição, ele finalmente percebeu que a falta de planejamento e decisões baseadas apenas no aspecto emocional podem significar prejuízos e grandes privações no futuro. Sua família não precisava passar por tudo aquilo, concluiu feliz e agora motivado a gerenciar melhor seu patrimônio.

Atenção ao orçamento!
Muitas pessoas possuem uma planilha para controlar os gastos, é verdade. O Dinheirama oferece uma série de planilhas e simuladores. A idéia é boa, mas muitas vezes não funciona. Isso mesmo, é comum vermos pessoas utilizando muito mal a ferramenta de gestão que tem em mãos.

Uma planilha deve servir como um orçamento, ou seja, um planejamento antecipado dos gastos capaz de mostrar seus compromissos financeiros futuros e seu fluxo de caixa. Monte o orçamento, mas faça atualizações constantes, lembrando sempre que existem gastos sazonais em algum meses ou épocas do ano.

No começo do ano, por exemplo, existem os impostos e taxas do carro, o IPTU, o material escolar e os gastos das compras de fim de ano. Depois, lembre-se da Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças etc. Anote e controle tudo!

O importante é saber que sempre existe uma solução para quem realmente se importa e quer utilizar um pouco de inteligência financeira. Seja economizando no cafézinho, melhorando seu controle de gastos ou gerenciando melhor suas dívidas, a oportunidade e a decisão sempre existem.

Aproveite o fim de semana para comentar e discutir, entre família e amigos, as possibilidades propiciadas por um bom planejamento financeiro. Divulgue esta idéia e compartilhe com quem você ama um futuro mais rico e próspero. Até a próxima.

Fonte: Dinheirama

 

Ferramentas importantes para o investidorMuitos termos técnicos começam a fazer parte de nosso dia-a-dia a partir do momento que decidimos mergulhar de cabeça no mundo dos investimentos. Conhecer de perto o que representam esses termos e siglas pode facilitar a avaliação de algumas empresas na difícil tarefa de encontrar bons fundamentos e negócios.

Um indicador financeiro bastante utilizado pelas empresas de capital aberto e pelos analistas de mercado é o chamado EBITDA, também conhecido como Lajida, cujo conceito ainda não é claro para muitas pessoas. A sigla corresponde a Earning Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization, ou seja, Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização.

O EBITDA representa a geração operacional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de recursos apenas através de suas atividades operacionais, sem levar em consideração os efeitos financeiros e de impostos. Por isso, alguns profissionais chamam o EBITDA de fluxo de caixa operacional. Difere do EBIT, conhecido como o lucro na atividade, no que se refere à depreciação e amortização.

A importância do EBITDA
A utilização do EBITDA ganhou importância porque analisar apenas o resultado final da empresa (lucro ou prejuízo) muitas vezes não ilustra bem o potencial de desempenho em um dado período, já que muitas vezes os dados finais são influenciados por fatores difíceis de serem mensurados. Popularizada nos EUA dos anos 70, a análise através do EBITDA é muito comum também por analistas brasileiros, especialmente aqueles voltados para o mercado de ações.

Como calcular o EBITDA?
Um primeiro passo é calcular o lucro operacional, que, de acordo com o critério utilizado no Brasil, é obtido com a subtração, a partir da receita líquida, do custo dos produtos vendidos (CPV), das despesas operacionais e das despesas financeiras líquidas (despesas menos receitas com juros e outros itens financeiros).

Depois, basta somar ao lucro operacional os juros, a depreciação e amortização inclusas no CPV e nas despesas operacionais. Note que estas contas não representam saída de caixa. Por exemplo, a depreciação de um equipamento quantifica a perda de sua capacidade produtiva graças ao uso ou tempo, e, portanto, a perda de seu valor para a empresa. Essa perda não é financeira, já que não há desembolso efetivo de recursos no período.

Por que é interessante usar o EBITDA?
Segundo especialistas, o indicador pode ser utilizado na análise da origem dos resultados das empresas e, por eliminar os efeitos dos financiamentos e decisões contábeis, é capaz de medir com mais precisão a produtividade e a eficiência do negócio. E isso é essencial na hora de investir, especialmente se levado em conta o longo prazo.

É muito comum notar o termo margem EBITDA sendo usado no mercado. Desta forma, o percentual pode ser usado para comparar as empresas quanto à eficiência dentro de um segmento. Mais interessante, a variação do indicador de um ano em relação a outro mostra aos investidores se uma empresa conseguiu ser mais eficiente ou aumentar sua produtividade.

Por outro lado, como ressalva, vale lembrar que o EBITDA pode dar uma falsa idéia sobre a efetiva liquidez da empresa, segundo comentários do consultor Carlos Alberto Zaffani. Além disso, ele ressalta que:

  • O indicador não considera o montante de reinvestimento requerido (pela depreciação), fator especialmente crítico nas empresas que apresentam ativos operacionais de vida curta;
  • O EBITDA não considera as mudanças no capital de giro e, portanto, sobrevaloriza o fluxo de caixa em períodos de crescimento do capital de giro;
  • O EBITDA nada apresenta sobre a qualidade dos lucros;

Para ver um exemplo de cálculo de EBITDA e como ele influencia os resultados das empresas, leia o artigo “EBITDA - Virtudes e Defeitos”, do consultor Carlos Alberto.

Por retratar o “operacional da empresa”, o EBITDA é utilizado como aferidor de desempenho na geração de recursos próprios decorrentes da atividade fim do negócio. Por isso desconsidera em seus cálculos toda e qualquer receita ou despesa não decorrente da operação principal da empresa.

Igualmente importante, ao desconsiderar os resultados financeiros, o EBITDA elimina, por exemplo, toda e qualquer dificuldade gerada em função de uma eventual desvalorização de moeda. As receitas oriundas de aplicações financeiras, assim como as despesas provenientes do aporte de recursos junto a terceiros não se vinculam ao objetivo principal do negócio, justificando, desta forma, a sua não inclusão no cálculo.

EBITDA como instrumento de análise
Segundo estudo realizado pela Prof. Yumara Lúcia Vasconcelos, publicado em um artigo muito interessante chamado “EBITDA – REDESCOBERTA DO POTENCIAL INFORMATIVO DOS INDICADORES ABSOLUTOS”, a leitura proporcionada pela análise do EBITDA apóia decisões diversas, a saber:

Mudanças na política financeira da empresa. Ora, se o ingresso efetivo de recursos, no período considerado para análise, encontra-se em nível insatisfatório comparativamente à capacidade operacional de geração de caixa da empresa, a política financeira, por certo, precisará ser reformulada caso a liquidez efetiva da empresa esteja baixa.

Visualização do grau de cobertura das despesas financeiras. Os resultados operacionais cobrem as despesas financeiras? Qual o percentual de segurança, ou seja, qual a parcela mínima de receitas a vista para cobertura destas despesas?

Monitoramento de estratégias financeiras empreendidas. De que forma repercutiu a estratégia financeira adotada? Quanto maior o volume de recursos gerados na atividade da empresa, melhor a flexibilidade dos gestores para tomada de decisões pertinentes à aquisição e alocação de ativos, assim como melhor será sua liquidez, se em adequada sintonia de prazos.

Pode ser utilizado como benchmark financeiro.
O analista não deve privar-se de analisar a empresa de forma dinâmica comparando seus indicadores, estáticos ou absolutos, com medidas de empresas congêneres.

Serve de base para avaliação de empresas, uma vez que evidencia a viabilidade dos negócios (termômetro de eficiência e produtividade). O EBITDA é a variável mestra em avaliações de empresa uma vez que reflete o puro desempenho do empreendimento no segmento econômico. Existe uma tendência por parte dos analistas em recomendar negócios com empresas que apresentam EBITDA positivo, afinal quanto maior a geração de recursos via operações da empresa, mais atrativo é o negócio, especialmente quando comparamos o indicador absoluto com o volume de investimentos operacionais. É forçoso lembrar ainda que o valor de empresa tem variado na razão direta de seu EBITDA.

O assunto é extenso e muito interessante. Com o passar do tempo - e seguindo sugestões de muitos de nossos leitores - nossos artigos começarão a abranger termos mais complexos. Não que a essência de abordar os assuntos de maneira didática vá desaparecer, longe disso, mas é fundamental irmos aumentando o grau de complexidade dos temas a fim de abrirmos os leques de possibilidades.

 

Juros Compostos e seu poder!Alberto comenta: “Navarro, decidi investigar melhor as alternativas de investimento disponíveis no mercado e percebi que muitos dos produtos oferecem rentabilidades semelhantes, com diferenças que nem sempre passam de 0,5%. Como não sei o impacto deste diferencial no futuro, peço sua ajuda. Afinal de contas, vale a pena brigar por 0,5%? Pode demonstrar, sem complicar, o tal juro composto? Obrigado.”

Lembro-me de uma das primeiras aulas de Engenharia Econômica Avançada, quando o ilustre Prof. José Arnaldo lançou a seguinte pergunta aos alunos da pós-graduação: “Pessoal, 0,5% é muito? É pouco? Por que”? A cada instante a palavra mudava de mãos. Cada aluno tinha tempo para comentar sua resposta, sem pressão ou impressão de certo ou errado. Os que respondiam “Depende!” ouviam, imediatamente, a réplica incisiva do professor. “Depende de quê”?

“É muito!”, respondi com convicção. Lembrei-me de quatro anos seguidos de investimentos[bb] conservadores, realizados durante meus primeiros anos de trabalho, e do aprendizado adquirido depois de confrontá-los com as opções feitas por alguns de meus familiares. Fiquei para trás, escolhi mal os produtos bancários disponíveis e senti na pele o tamanho real do meio ponto percentual comentado em sala de aula.

“É muito Conrado? Por que?”, retrucou imediatamente o mestre. “O efeito dos juros compostos transforma esse 0,5% em uma enorme diferença no futuro, para o bem ou para mal. Investi mal durante alguns anos e percebi a falta desse meio ponto percentual”, respondi. O saudável bate-papo entre alunos e professor prosseguiu e o tema foi finalmente explorado em sua forma técnica.

0,5% é muito! Vamos entender?
Os juros sobre juros representam a mágica da multiplicação do dinheiro. Einsten, do alto de sua enorme sabedoria, afirmou que esta é a força mais poderosa do universo. Vejamos, de forma simplificada, o que os juros compostos fazem se soubermos usar seu poder:

  1. Depositamos um valor em uma aplicação;
  2. Após um mês, teremos o dinheiro aplicado mais o valor dos juros;
  3. No mês seguinte, os juros incidirão sobre o montante acumulado e assim sucessivamente.

Simples, não? É como se tirássemos o dinheiro (já com os juros) todo mês e o reaplicássemos. Mas como notar, matematicamente falando, o efeito do 0,5% tão falado neste texto? A matemática dos juros compostos é simples, veja:

Equação dos Juros Compostos

Onde:
F = Valor que teremos no futuro (aquilo que queremos descobrir)
P = Valor que podemos investir no presente
i = Rentabilidade da aplicação ou investimento
n = Quantidade de períodos (tempo) em que manteremos o dinheiro investido

Um exemplo numérico bem real?
Suponha que você dispõe de R$ 10 mil para investir e são duas as alternativas presentes no momento. O Produto A oferece rentabilidade líquida mensal de 0,5%, enquanto o Produto B oferece rentabilidade líquida de 1%. Perceba que referencio a rentabilidade como líquida porque devemos, sempre, descontar a inflação do valor mensal apresentado pelos bancos e instituições financeiras.

Decidimos que este dinheiro ficará aplicado por trinta anos, já que planejamos usá-lo apenas para a aposentadoria. A equação já pode ser resolvida:

F = Vamos descobrir
P = 10.000
i = 0,005 (A) e 0,01 (B)
n = 360 meses (30 anos)

Com o produto A, teremos, ao final dos 30 anos, R$ 60.225,75. O produto B, “apenas” 0,5% mais rentável, trará um saldo final de R$ 359.496,41, cerca de seis vezes maior que o do produto A. Vale notar que essa formulação é válida para uma única aplicação investida por n períodos. Quando consideramos aplicações periódicas, como a aplicação de um montante todos meses, a conta é diferente.

E ai? 0,5% é pouco?
Para satisfazer sua curiosidade, faça suas próprias contas usando o  simulador de juros compostos do dinheirama. Acesse a página de downloads e confira também os simuladores de investimentos futuros para aposentadoria. A verdade é que pequenos percentuais sempre representaram grandes oportunidades no mercado financeiro. Precisamos abraçá-las.

O artigo de hoje foi mais técnico, é verdade, mas com o único objetivo de desmistificar um pouco da matemática financeira envolvida na arte de gerir melhor nosso dinheiro . Difícil? Nem um pouco!

 

Como começar a investir em ações

Categorias : , , , , . Postado por Gustavo

O mercado de ações ao seu alcanceApós um inicio de ano marcado por baixas, aos pouco o mercado de ações volta a despertar a atenção dos brasileiros, principalmente após a concessão do grau de investimento. Investir em ações , ao contrário do que pode parecer, é mais fácil do que se imagina, pelo menos no quesito funcionalidade e na disponibilidade de ferramentas.

Desde março de 1999, o investidor tem a possibilidade de negociar ações por meio da Internet, através do tão falado sistema Home Broker. O brasileiro já habituado ao convívio com o home banking oferecido pelos bancos adaptou-se facilmente a essa tecnologia semelhante, se valendo do serviço de oferta de cotações, notícias e análise de mercado. Ao se decidir por aplicar em ações o investidor deve ter em mente que:

  • Está entrando em um terreno muito diferente da renda fixa, poupança e opções mais conservadoras;
  • O risco é uma constante e faz parte do investimento;
  • A volatilidade do mercado faz parte do cotidiano dos participantes;
  • Entender a sistemática das operações é tão importante quanto descobrir em qual perfil nos enquadramos.

Outros pontos que merecem uma atenção especial são o tempo que o dinheiro permanecerá investido e qual volume será aplicado. Todos esses itens fazem parte de uma postura fundamental para quem entra no mercado financeiro[bb] : a capacidade de planejamento.

Acredite, quem entra no mercado simplesmente atrás de uma aventura se dá mal. Sem conhecimento e sem nenhuma estratégia de entrada e saída é melhor procurar outro tipo de investimento. Simples assim. Afinal, dependendo de quanto dinheiro você pode investir, aplicação em Bolsa pode não ser a melhor opção.

O tempo que você tem para acompanhar o mercado pode definir qual o caminho mais adequado para aplicar neste segmento. Por fim, investimento em ações exige sangue frio. Isso significa saber tomar decisões de modo racional, sem se deixar envolver pelo lado emocional.

Que tal os Fundos de Ações?
Os fundos de investimentos podem ser opções interessantes para quem não tem tempo ou interesse em se envolver diretamente com negociações via home broker ou corretora de valores. Aplicando nos fundos de investimentos, você passa toda o poder de decisão ao gestor do fundo, um profissional que vive o dia-a-dia do mercado.

Entretanto, fique de os olhos bem abertos, pois por essa “facilidade” e profissionalismo é cobrada uma taxa de administração, que pode comprometer a rentabilidade final do produto.

Outra maneira de investir, que a cada ano ganha mais força, acontece através dos clubes de investimento. A idéia é aplicar em um clube já existente ou juntar um grupo de amigos e investir de forma coletiva. A participação ativa na gestão do investimento, compartilhando as responsabilidades, e os custos mais baixos são os grandes atrativos desta modalidade.

Escolhendo uma corretora
Aqui está um dos passos que mais desperta preocupação nos investidores. Muitos sites, blogs e fóruns online discutem esse tópico de forma intensa e muito construtiva. Leve sempre em conta o tipo de serviço que pretende utilizar e como irá investir. Confira alguns artigos interessantes sobre a escolha de uma corretora:

Optando pelo home broker, a negociação passa a ser direta e com custo menor. Ao preferir o apoio técnico da corretora ou de um gestor para as negociações, o custo pode subir. Além disso, busque informações e leia sobre o mercado e empresas constantemente.

Volto a salientar que o mercado acionário não é um local para quem tem aversão ao risco e muito menos para quem entra despreparado. É fundamental estudar e, se possível, buscar algum curso. Conhecer um pouco de análise técnica ou fundamentalista também ajuda bastante.

Vasculhe bem a Internet. Ela possui um farto material que orienta os aplicadores nos momentos críticos de decisão. Para facilitar a busca de conhecimento específico, tomo a liberdade de indicar algumas excelentes opções online:

Encontrem um tempinho para navegar nos endereços acima, vale muito a pena! Certamente encontrarão muito material de boa qualidade, capaz de abrir os horizontes de quem busca o sucesso nos investimentos. Até a próxima.

Fonte: Dinheirama

 

Planejamento e dinheiro no bolso!As expectativas para o mês de maio estão voltadas para as empresas que podem se beneficiar, de imediato, da recente conquista do “investment grade”. Neste sentido, é consenso entre as corretoras de que os bancos serão os principais atores do curto prazo. Além do custo de captação mais baixo e dos juros nacionais mais altos, dois bancos de capital aberto também alcançaram o grau de investimento. São eles: Banco do Brasil e Unibanco.

Bradesco e Itaú, que já possuíam o selo “investment grade”, foram agraciados com melhor avaliação (e nota) por parte da Standard & Poor’s. Mas nem só de bancos viverá o mês. As empresas ligadas fortemente ao mercado interno, como algumas construtoras, incorporadoras, operadores logísticos e provedoras de energia, também tendem a se valorizar, já que o real se fortalece e a crise internacional ainda permanece. Maio parece ser o mês do foco no mercado interno.

Calma, muita calma.
As corretoras ainda não publicaram análises conclusivas sobre os papéis mencionados no artigo. A chegada do grau de investimento e a euforia dos investidores diante da notícia tornou difícil o cálculo do preço justo de cada papel, o que deve acontecer durante o mês.

Dito isso, vejamos as carteiras recomendadas, listas por corretora, para o mês de maio:

Carteiras Recomendadas de Ações - Corretoras - Maio 2008
Carteiras Recomendadas de Ações - Corretoras - Maio 2008

Projeções para o Índice Bovespa
Algumas corretoras e gestores de investimento mudaram a previsão (em pontos) para o Ibovespa ao final de 2008. A Win, por exemplo, acredita que índice ultrapasse a marca dos 80 mil pontos. Fausto Gouveia, analista da Win, deu a recente entrevista para o jornal Valor Econômico:

“Com a crise no mercado de crédito americano, havíamos reduzido esta estimativa inicial para 75 mil, mas, com a recente entrada do Brasil no grupo de países de baixo risco de inadimplência, a meta volta a crescer 10 mil pontos”

ABN Amro, Itaú e Unibanco mantiveram inalteradas suas projeções, deixando o cálculo de uma eventual mudança para os meses seguintes. Vejamos as principais projeções para 2008:

Projeção Ibovespa ao final de 2008

É fato que o grau de investimento trará novos recursos ao país, mas sua influência nos preços das ações e no crescimento da Bovespa ainda são variáveis parcialmente compreendidas. Alguns se perguntam se a alta do ano passado já não fazia parte da euforia pré grau de investimento. Provavelmente sim, mas a questão que permanece é: há espaço para outra alta tão forte ou o “investment grade” já está precificado?

Demos um passo importante, é verdade, mas ainda precisamos mostrar maturidade em outras questões importantes ainda não atacadas, como as questões tributária, previdenciária e dos gastos da máquina pública. Avante Brasil.

Veja também as recomendações para o mês de maio reunidas pelo Guia do Investidor, da Exame.

Voce conhece o Dinheirama ?

 

Grau de investimento veio mais cedo? Ótimo!A agência de classificação de risco Standard & Poor´s anunciou, na quarta-feira passada (30), a elevação do rating do Brasil a grau de investimento. A boa notícia surpreendeu por ter sido reportada e comentada em véspera de feriado nacional, antes do que esperava o mercado. Era senso comum de que a estabilidade da economia brasileira e o bom desempenho alcançado mesmo durante a grave crise econômica dos Estados Unidos trariam em breve a conquista do grau de investimento.

Entretanto, nem mesmo o economista mais otimista supunha que ele chegaria antes do terceiro trimestre deste ano. O grau de investimento é uma classificação dada pelas agências de risco a títulos de empresas e países com baixo risco de calote. No caso do Brasil, a Standard & Poor’s foi a primeira agência a classificar o país desta forma. Ela avaliou critérios macroeconômicos e concedeu notas que colocaram o País nesta posição.

Na prática, pensando nos investimentos , o grau de investimento funciona como uma permissão para que instituições e investidores estrangeiros apliquem seus recursos em papéis da dívida brasileira, o que deve atrair ainda mais recursos de fora. Assim, o real deve se apreciar ainda mais frente ao dólar; e as ações de empresas, principalmente de bancos, serão melhor avaliadas pelos investidores e devem subir no curto prazo.

O banco UBS divulgou relatório em que concorda com a avaliação de que a promoção do Brasil ao grau de investimento poderá ajudar no controle das contas externas e da inflação. O banco prevê que a entrada de investimentos externos vai valorizar ainda mais o real, barateando as importações e desestimulando a inflação. Como há entrada de dinheiro, esse movimento compensa a perda de exportações (por causa do real valorizado) e atenua a preocupação com os recentes déficits em conta corrente do país.

Do ponto de vista da economia real, além da possibilidade desta classificação trazer mais investimentos (diretos) para o Brasil, melhorando mais as condições macroeconômicas, as empresas conseguirão captar recursos com taxas mais baixas e assim tendem a ter lucros maiores.

Para os pequenos investidores, maiores chances
Quando um páis recebe o grau de investimento, as empresas (como mencionamos acima) conseguem capitalizar-se de uma maneira mais “barata”. O acesso ao crédito se dá com melhores taxas e boas oportunidades[bb] surgem para todos, em uma cadeia positiva. Repare nos itens abaixo:

IPOs em massa? É bem provável, por exemplo, que algumas empresas que aguardavam para se lançarem no mercado de ações atravé do conhecido IPO – Oferta Inicial de Ações – antecipem os planos e tentem aproveitar os bons ventos que sopram com a concessão do grau de investimento.

Bolsa diante de novos recordes? A elevação do rating da dívida brasileira em moeda estrangeira – passando de “BB+” para “BBB-” com perspectiva estável – promoveu o recorde histórico de pontos do Ibovespa e a maior alta percentual do índice desde 17 de outubro de 2002, ajudando a selar a bolsa como melhor investimento do mês.

O patamar recorde atingido pelo benchmark no último dia do mês, 67.868 pontos, simboliza a recuperação da bolsa brasileira, que vem de expressivas perdas em março. Prova disso é que entre os 21 pregões de abril, apenas 7 marcaram recuo no índice Ibovespa.

Aquilo que sempre defendemos por aqui ganha força extra: os investimentos em ações por parte dos pequenos investidores, pensando sempre no médio ou longo prazo, podem apresentar ótimas rentabilidades.

Tudo acontece agora, mas e o longo prazo?
O grau de investimento também pode estimular o governo a emitir títulos de longo prazo para o mercado doméstico, a fim de melhorar o perfil da dívida interna, concordam analistas. Em um relatório, emitido na quinta-feira, o Credit Suisse disse que a procura dos investidores estrangeiros por papéis em real permitirá que o governo prolongue a duração média da dívida.

Nesse cenário, o governo poderá substituir os títulos pós-fixados (LFTs) por papéis vinculados à variação da inflação (NTN-B) ou pré-fixados (NTNF), segundo Daniel Tenengauzer, diretor de estratégia cambial global do Merrill Lynch, em Nova York.

“Os papéis flutuantes não são mau negócio para ter em termos de carteira de risco, mas uma coisa a respeito do Brasil é que a participação dos LFTs é grande demais. É uma ótima oportunidade, mas se o Tesouro vai aproveitá-la para fazer algo é outra questão”

Cautela nas expectativas
Alguns ótimos articulistas de economia, como Vinícius Torres Freire (Folha), alertam também para o fato de que outros países, como Rússia e Argentina, já estiveram em posição semelhante e acabaram por instaurar calotes e jogar longe as boas perspectivas trazidas pelo dinheiro estrangeiro. Além disso, também alertam para a recente crise moral das agências de risco, que deram ótimas notas ao mercado imobiliáro americano (entrou em colapso). Um pouco de cautela é sempre importante.

Admito que hoje exagerei um pouco no “economês”. Desculpe, mas quando um evento como esse acontece a explicação e os prováveis desdobramentos passam por uma explicação mais técnica.

Voce conhece o Dinheirama ?

 

Clubes de Investimento são uma boa?

Categorias : , , , . Postado por Gustavo

Procurar ótimas oportunidades de investimento faz parte (ou deveria fazer) da vida de quem busca o sucesso financeiro . O LucraeInvest, buscando sempre mostrar as alternativas existentes no mercado, abordará hoje um dos melhores caminhos para quem pensa em iniciar seus investimentos no mercado de ações: os Clubes de Investimento, a nova sensação do momento na Bovespa.

 O que é um Clube de Investimento?
É um grupo de pessoas, com algum tipo de afinidade, criado com um objetivo específico: investir no mercado de ações . Muitos definem um clube assim como uma escola de investidores, tendo como diferencial a possibilidade do cotista participar ativamente da política de investimentos, decidindo quanto e em qual ação investir.

Como tudo começou?
O primeiro clube de investimentos surgiu nos EUA há mais de 100 anos. Por lá, existem hoje mais de 60 mil clubes, totalizando mais de um milhão de cotistas, segundo dados da Proshare, uma organização do Reino Unido que se dedica a estudar e estimular essa atividade.

A situação no Brasil
A Bovespa listou 102 novos clubes de investimento em março, número recorde num único mês, o que eleva para 2.372 a quantidade de clubes criados desde o início do programa de popularização, em setembro de 2002. Outro destaque é o volume financeiro de operações de empréstimo de ações, que superou a marca de R$ 30 bilhões.

Em 2008, já são 265 novos registros. O patrimônio líquido totalizou R$ 14,94 bilhões e o número de cotistas, 154.625, segundo os últimos dados disponíveis.

Vantagens de um Clube de Investimentos
As principais vantagens de um clube de investimentos em relação a um fundo de investimentos em ações são:

  • A maior influência dos membros na gestão da carteira;
  • Maior flexibilidade em ajustar a carteira ao perfil do grupo de investidores;
  • Taxa de administração mais baixa;
  • Estrutura de gestão mais enxuta que a de um fundo;
  • Custos menores: em um clube não existem encargos com auditorias, fiscalização da CVM, as correspondências aos cotistas são em menor número e menos detalhadas.

Comparativo entre os investimentos em ações

Tributação de clubes de investimento
De acordo com a Bovespa, os rendimentos obtidos no resgate de cotas de clubes de investimento, cujas carteiras sejam constituídas, no mínimo, por 67% de ações negociadas no mercado à vista de bolsas ou entidades assemelhadas, são tributados à alíquota de 15%.

A responsabilidade pelo recolhimento do imposto, que acontece no terceiro dia útil da semana subseqüente ao resgate, é do administrador do clube.

Caso a carteira do Clube de Investimento (que deve, como regra geral, ter ao menos 51% dos recursos investidos em ações) não atinja o percentual mínimo de 67% em ações negociadas no mercado à vista, aplica-se tributação idêntica à da renda fixa: semestralmente com vencimento da carência, à alíquota de 15%, e, se necessário, variando de 15% a 22,5% no resgate, de acordo com o tempo da aplicação:

  • Aplicações até 180 dias: 22,5%;
  • Aplicações de 181 a 360 dias: 20%;
  • Aplicações de 361 a 720 dias: 17,5%;
  • Aplicações acima de 720 dias: 15%.

Registro e fiscalização do Clube de Investimento
A BOVESPA é quem registra o clube e o fiscaliza, em conjunto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão do governo que regulamenta todo o mercado de ações. Para operacionalizar um clube é necessário procurar uma corretora.

Caberá a ela cuidar da parte burocrática do investimento, como manter um cadastro de participantes, receber e conciliar os aportes de dinheiro ou custodiar os ativos. Quando o grupo decidir em que papel investir, será a administradora que irá concretizar o negócio.

No site especial sobre Clubes de Investimento, mantido pela Bovespa, você encontra um vasto material sobre o assunto. Palestra virtual, rentabilidade dos clubes de investimentos, regulamentação, modelo de estatuto e a lista de corretoras que administram clubes são algumas das ótimas páginas encontradas por lá. Aprenda mais também nos links abaixo:

O surgimento dos clubes de investimentos contribui muito para a popularização dos investimentos em ações, o que é ótimo. Participar mais da tomada de decisões, um grande benefício dos clubes, pode elevar o seu comprometimento e responsabilidade com o dinheiro, além de colaborar imensamente com o seu aprendizado. Clubes de Investimento são uma ótima idéia.

Você conhece o Dinheirama ?

 

Poucos conselhos que eu gostaria de ter escutado há alguns anos atrás, quando decidi entrar nesse fabuloso mundo do mercado financeiro. Pode parecer um pouco banal, porém todos passamos pelos primeiros passos.

01 - Estude. E estude sempre! Se na sua cidade não existe a possibilidade de fazer um curso, faça um pela internet, leia, forme um clube de discussão, entre na net, mas estude sempre!

02 - Operar em qualquer mercado se faz com o cérebro, não com o bolso ou a ganância. Portanto alimente o seu cérebro: Poesia, música, pintura, cinema, literatura, história, boteco, amores… tudo isso torna suas escolhas ricas e ajuda a refletir e avaliar se está fazendo o que deseja.

03 - Administrar o seu trabalho é tão importante quanto a estratégia de investimento em si, mas nenhuma escola ensina isso. Aprenda a gerenciar e a controlar suas operações e você terá uma grande economia com aspirinas no futuro.

04 - Existem dois caminhos: Você pode se tornar um especialista (em apenas um mercado, ou um conjunto de ações ou pares) ou ser uma espécie de “clínico geral” e fazer um pouquinho de tudo, há grande fundos hedge no mundo de rendem milhões baseados nesse tipo de operações. Os dois caminhos são válidos e tem vantagens e desvantagens. Como definir a melhor opção? Aprenda a escutar você mesmo.

05 - Se você pretende evoluir profissionalmente é preciso estar antenado ao mercado e na sua evolução, existem muitas estratégias e ferramentas novas surgindo sempre.

06 - Monte um registro de operações. Analise graficamente, aprenda a utilizar ferramentas matemáticas básicas, como juros, percentuais, cálculo de drawdown, etc. Aprenda a analisar cada um desses números e avaliar se em média suas técnicas está sendo produtivos ou estão lhe furando o bolso.

07 - Crie um bom networking de relacionamento: Escrever corretamente, falar corretamente, se vestir de acordo com a ocasião e sorrir não vão causar nenhum tipo de prejuízo a você.

08 - Outro operador não é seu inimigo. Muito pelo contrário. Agindo de forma ética e incentivando outros traders a trabalharem do mesmo modo, todos saem ganhando.

09 - As vezes as coisas dão errado. Tenha a humildade de avaliar onde VOCÊ errou. É bem melhor que ficar amaldiçoando o ativo, ele não tem culpa dos seus erros.

Você conhece o Investimetria ?

 

Finanças Pessoais do dia-a-dia

Hoje vamos atender um pedido já realizado por diversos leitores: explicar e discutir o chamado Mercado de Derivativos. Trata-se de um assunto bastante abrangente, que, em um primeiro momento, pode parecer complicado. Assim, hoje vamos nos concentrar apenas em passar alguns conceitos básicos sobre o assunto.

Definindo o Mercado de Derivativos
Derivativo é um contrato definido entre duas partes no qual se definem pagamentos futuros baseados no comportamento dos preços de um ativo de mercado. O mercado de derivativos abrange um amplo leque de operações que estão sempre inseridas nos mercados a termo, de futuros, de opções ou de swap.

Em qualquer um deles, o investidor poderá negociar tanto commodities quanto ativos financeiros, como taxas de juro, índices de mercado etc. É comum vermos investidores à procura de operações com derivativos para especular e para buscar proteção. Esta segunda atitude caracteriza o investidor como um hedger.

Hedgers
Para eles, o mercado de derivativos oferece proteção e pouco risco. Funciona como uma espécie de apólice de seguro, em que o comprador paga um prêmio para limitar suas perdas. Se o investidor não precisar utilizar sua “apólice” de seguro, perderá apenas o prêmio pago para a contração do “serviço”. Acontecendo algum incidente, estará ele protegido.

Na prática, a forma de limitar as perdas significa travar um preço para o ativo. Assim, seja qual for o andamento dos preços dos ativos no mercado à vista, o investidor tem a garantia de determinando preço para esse mesmo ativos em certa data futura.

Se cair e ele tiver garantido um bom preço de venda, ganha dinheiro. Se subir e ele tiver garantido um baixo preço de compra, ele compra e vende. Se nada disso acontecer, suas opções “viram pó” e ele perde a oportunidade. No Brasil, o mercado de futuros é gerenciado e acontece através da BM&F - Bolsa de Mercadorias & Futuros.

Glossário simplificado
Concordo que a própria palavra derivativos pode causar estranheza. Esse mercado possui um linguajar específico, por vezes complicado. Vejamos o básico:

- Opção: é um direito de comprar ou vender um montante de um determinado ativo a um preço pré-estabelecido dentro de um certo intervalo de tempo. Pode ser comparado a um seguro, pelo qual o agente paga um prêmio e tem o direito, e não a obrigação, de exercê-lo. Leia mais;

- Put: termo em inglês que equivale a uma opção de venda. Ou seja, quem compra uma put tem o direito de vender um certo ativo por um preço pré-determinado;

- Call: expressão análoga à put, porém que corresponde à uma opção de compra;

- Opções americanas: diferentemente do que se pode imaginar em um primeiro momento, o termo não tem qualquer referência à geografia, mas refere-se às opções que podem ser exercidas em qualquer momento, ou seja, desde sua data de aquisição até sua data de vencimento. Leia mais;

- Opções européias: contrastam-se às opções americanas, podendo ser exercidas somente na data do vencimento;

- Prêmio da opção: valor a ser pago pelo investidor para adquirir uma opção. As variáveis que influenciam a determinação do prêmio são: preço e volatilidade do ativo objeto, tempo até o vencimento, taxa de juros e preço de exercício. Leia mais;

- Black & Scholes: modelo matemático, desenvolvido pelos economistas Fisher Black e Myron Scholes, mais difundido para a determinação do valor justo do prêmio de uma opção. O modelo funciona para opções de compra ou venda do tipo europeu. No caso de opções do tipo americanas, somente para aquelas sobre ações sem dividendos;

- Ativo objeto (ou base): designa o ativo primário dos derivativos. As opções, por exemplo, podem ser referenciadas em: ações, índices, moedas, contratos futuros, entre outros;

- Preço de Exercício: valor pelo qual a opção pode ser exercida. Ou seja, o titular de uma opção poderá comprar ou vender ativo base por um determinado preço de exercício;

- Virar pó: quando uma opção não é exercida, o investidor perde o valor total pago como prêmio. Diz-se, então, que a opção “virou pó”;

- Opção at the money: é uma opção que apresenta preço de exercício igual ao preço do ativo objeto no mercado à vista;

- Opção in the money: supondo uma opção de compra, é aquela em que o preço do ativo base no mercado à vista é superior ao preço de exercício, ou seja, caso exercida, o investidor apresentará lucro. Se for uma opção de venda, é aquela cujo preço de exercício está acima do preço do ativo objeto no mercado à vista;

- Opção out of the money: contrapõe-se à opção in the money. Em caso de ser uma opção de compra, o preço de exercício acima do preço do ativo no mercado à vista. Sendo uma opção de venda, o preço do ativo no mercado à vista é superior ao preço de exercício;

- Valor intrínseco: diferença entre o valor do ativo no mercado à vista e o preço de exercício;

-Combinação de opções: operação em que um mesmo investidor compra ou vende duas ou mais opções sobre o mesmo ativo objeto, mas com preços de exercício e/ou datas de vencimento distintas. São exemplos as travas - em que se aposta na alta ou na baixa do mercado - e o butterfly spread - em que o agente ganha se o preço do ativo objeto não apresentar grande volatilidade.

- Cap: esta expressão de língua inglesa representa a fixação por parte do investidor de um patamar máximo para a flutuação de suas aplicações;

- Floor: estratégia equivalente ao cap, porém o agente estabelece um nível mínimo para a rentabilidade de seus papéis;

- Collar: representa a construção simultânea de um cap e de um floor. O intervalo entre eles é o collar.

- Swaps: são operações de troca de fluxo de caixa. Um investidor é remunerado por uma determinada aplicação e oferece outro ativo como forma de rentabilidade. Leia mais;

- Hedge: termo que vem do inglês e que significa salvaguarda. Também denomina administração do risco. Por exemplo, o ato de tomar uma posição em outro mercado (futuros, por exemplo) oposta à posição no mercado à vista, para minimizar o risco de perdas financeiras em uma alteração de preços adversa. Leia mais;

- Contratos futuros: trata-se de um compromisso de comprar ou vender determinado ativo numa data específica do futuro, por um preço previamente estabelecido. Leia mais.

Fundos e alavancagem
Alavancar é investir, em operações de risco, mais do que o patrimônio líquido do fundo. Isso só é possível usando os derivativos. São negociados contratos futuros e operações sem que haja cobertura financeira total, apostando em um movimento certeiro nas datas de vencimento.

Sim, é perigoso e pode ser arriscado. Se as operações de um fundo bastante alavancado forem malsucedidas, as perdas podem causar estragos consideráveis, inclusive superando o patrimônio do fundo. Lembre-se de consultar o prospecto de seu fundo e procurar por detalhes neste sentido*.

Por hoje chega. Agora que sabemos o básico, podemos avançar com calma. Mais à frente, vamos abordar de maneira enfática cada item de relevância do artigo. Aproveite bem seu final de semana.

Fontes importantes utilizadas para compor este resumo: jornal Valor Econômico, Infomoney e UOL Finanças.

*De acordo com a atual legislação brasileira sobre fundos de investimentos (FIF), para um fundo fazer alavancagem ele tem que se enquadrar na categoria “genérico”. Mas não são todos os genéricos que podem alavancar o patrimônio. Além disso, há a classificação da Associação dos Bancos de Investimentos (Anbid).

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Amostragens de Ações

Categorias : . Postado por Gustavo


Dadas as limitações de tempo e de informações a serem levantadas, freqüentemente testamos as estratégias por meio de amostragens. Como o universo que está sendo pesquisado contém milhares de ações, os pesquisadores freqüentemente optam pelo uso de uma amostra representativa deste universo.

Quando esta escolha é aleatória, isto causa danos limitados aos resultados do estudo. No entanto, se a amostra for viesada, os resultados não refletirão a realidade do universo pesquisado. Os vieses podem se infiltrar na pesquisa de formas sutis. Exemplo: suponha que decidamos pesquisar se as ações que apresentam preços baixos são bons investimentos e que , para isto, testemos essa hipótese calculando os retornos ao longo do último ano, das ações que apresentam preços baixos hoje.

Quase que certamente concluiremos que essa carteira apresenta um mau desempenho, mas não porque a hipótese subjacente seja falsa. As ações cujos preços caíram ao longo do último ano possuem maior probabilidade de apresentarem baixos preços hoje do que ações cujos preços subiram. Ao partirmos dos preços das ações hoje, criamos uma amostra viesada em direção às ações de mau desempenho. Este viés poderia ter sido facilmente evitado se tivéssemos partido dos preços das ações no início do período pesquisado (em vez de no final).

Via: Investimetria

 

O Índice P/L e as Ações da Bovespa

Categorias : , . Postado por Gustavo


Recebe-se pelo que se paga. Os fundamentalistas acham que essa máxima se aplica à avaliação de ações. Argumentam que as ações de uma empresa valem apenas o que proporcionam ao detentor, sob forma de dividendos e de aumento de preços. Para determinar esse valor, tentam fazer estimativas razoáveis do dinheiro a ser gerado pela empresa durante sua vida, e então descontam esse fluxo de pagamento para o presente.

E como essa estimativa é realizada ?

Os investidores em valor (value investors) tendem a utilizar o fluxo de lucros da empresa como substituto razoável do fluxo de dividendos, pois, prossegue o raciocínio, os lucros são ou acabarão sendo distribuídos como dividendos.

Se os lucros forem bons e suas perspectivas forem de melhorar ainda mais, se a a economia estiver crescendo e as taxas de juros forem baixas, a alta rentabilidade justifica o alto preço. Caso contrário, não. Assim, temos uma atalho para determinar o preço razoável da ação que evita estimativas e cálculos complexos: o chamado índice P/L da empresa. É apurado dividindo-se o preço P da ação pelo lucro da empresa, L (geralmente no ano anterior). Os analistas de ações discutem inúmeros índices, mas o P/L, às vezes chamado múltiplo, é o mais comum.

Encontra-se o preço da ação, P, nos jornais ou na Internet, e o lucro por ação, L, é o resultado da divisão do lucro total da empresa no ano anterior pelo número de ações em circulação. (Infelizmente, o lucro nem de longe é algo tão objetivo quanto em geral se supõe. Todos os tipos de meneios, equívocos e mentiras deslavadas tornam esse conceito um tanto flexível.)

Assim sendo, como utilizar essas informações ? Uma maneira muito comum de se interpretar o índice P/L é como um indicador de expectativas dos investidores quanto aos lucros no futuro. Um P/L alto indica expectativas otimistas em relação à rentabilidade nos próximos anos.

Evidentemente, o índice P/L em si não prova nada. Um P/L alto não indica necessariamente que a ação esteja superavaliada e que seja candidata à venda, nem um P/L baixo sugere que a ação esteja subavaliada, e que seja candidata à compra. Mas não vou me estender muito, e explorarei esse assunto mais profundamente em um outro momento.

Via: Investimetria

 

Carnaval, investimentos e a economia

Categorias : . Postado por Gustavo


Os brasileiros têm no carnaval uma válvula de escape. São pelo menos quatro dias de paz, onde esquecemos dos problemas, sejam eles financeiros, físicos ou profissionais. A alegria e a diversão tomam conta do país e os números só se fazem presentes na hora da apuração das notas do desfile das escolas de samba.

Até ai, nenhuma novidade! A diversão é fundamental e fugir um pouco dessa rotina massante do dia-a-dia pode ser muito útil. O grande problema é achar que no Brasil, assim como muitas vezes fazemos com as finanças da família[bb], o carnaval é o ano todo. O resto do mundo não vai parar e por isso quem cuida e zela do bem estar financeiro não pode descuidar. Tempo perdido não é pago por dinheiro nenhum do mundo.

Taxa Selic
O tom cauteloso da ata do Copom, de olho nos riscos inflacionários, atraiu os olhares dos analistas. Eles acreditam que o conteúdo do relatório, divulgado nesta quinta-feira (31), sinaliza que a Selic pode subir caso haja necessidade. Alguns analistas já começam a levar essa perspectiva de maneira mais concreta. Profissionais da corretora Arkhe ressaltaram a possibilidade do Banco Central elevar os juros, considerando que o Copom se utiliza da política monetária para estabilizar os preços, e fazem uma recomendação:

“Caso a inflação mostre resistências no primeiro semestre, seria mais prudente elevar os juros e conter as expectativas do mercado para inflação em 2009 com mais eficiência”

A verdade é que ainda é cedo para saber o que o BC irá fazer, mas a sinalização de alta inflacionária nos primeiros meses do ano já preocupa. Para os analistas da corretora Schahin, que manteve suas projeções em 11,25%, uma elevação da Selic ainda não é o movimento mais provável, mas é preciso reconhecer que com os seguidos indícios de avanço da inflação, o risco de aperto monetário se elevou.

Janeiro não deixará saudades
Janeiro de 2008 foi 5º janeiro de pior rentabilidade para o Ibovespa, que depois de passar meses na liderança do ranking de investimentos, despencou para o último lugar do mês, com 6,88% de prejuízo. A Bolsa paulista[bb] foi desbancada pelo ouro, considerado um porto seguro em momentos de maior turbulência no mercado financeiro, como o atual. O metal, cujo ganho ficou em 7,02%, foi o único que rendeu acima da inflação, de 1,09% no mês.

Os fundos de renda fixa tiveram rentabilidade de 0,87%. Em seguida aparecem os fundos DI, considerados superconservadores, com ganho de 0,71%. A tradicional caderneta de poupança ficou em 5º lugar, com ganho de 0,60%.

Mudanças na poupança
O governo acaba de alterar a forma de correção da caderneta. A mudança é positiva para o poupador. Como todos sabem, a poupança tem uma variação positiva de 0,5% + TR. Em alguns momentos, a TR apresentava variação negativa, forçando a poupança à uma correção abaixo do 0,5%.

Agora, quando o cálculo da TR for negativo, para fins de correção de caderneta de poupança, o valor usado será de 0%, não sendo então a correção menor do que os 0,5%. Isso significa que, por exemplo, em meses como fevereiro (mês com poucos dias) a poupança renderá, pelo menos, 0,5%.

Perspectivas
A remuneração dos investimentos não deve mudar muito nos próximos meses. Afinal, a expectativa é de que a turbulência no mercado financeiro[bb] continue por mais algum tempo. Os analistas, no entanto, não sabem dizer até quando. Alguns acreditam que dure todo o primeiro semestre, outros apostam que perdure até março.

De alguma forma, todos concordam que o mês de fevereiro será marcado por grande volatilidade nos mercados. É importante virar o mês com os olhos bem abertos aos índices da economia norte-americana e aos resultados financeiros e contábeis das grandes corporações, que podem sinalizar um desaquecimento um pouco mais forte ou a já tão temida recessão.

Commodities e a balança comercial
Interessante notar que esses dias de turbulência não foram suficientes para elevar o preço do dólar, que caiu e ficou em penúltimo lugar no ranking de investimentos, com perdas de 0,9%. É verdade que a moeda americana está se desvalorizando em boa parte do mundo.

De certa forma, temos um indicativo de que a fuga de capital não foi tão forte como já foi em momentos de crise observados no passado, além de dar certo alivio inflacionário. Essa questão do dólar é importante, principalmente levando em consideração que boa parte de nosso crescimento se deu pelos ótimos resultados da balança comercial nos últimos anos.

As exportações brasileiras decolaram a partir de 2003. O presidente Lula gosta de atribuir esse resultado à sua diplomacia e suas frequentes viagens. Se fosse verdade, entretanto, seria preciso admitir que todos os governantes tiveram a mesma idéia, pois todos os países emergentes expandiram suas vendas externas nos últimos cinco anos. E muitos até mais depressa que o Brasil.

Como os demais, o Brasil pegou a onda de um espetacular crescimento da economia global. Todo país que tinha alguma coisa para vender encontrou compradores. E o Brasil, com muito mérito, tem muitos produtos para oferecer (de carnes a aviões). Essa grande procura internacional imediatamente se refletiu na alta do preço das commodities, minérios e petróleo, o que de quebra sustentou o crescimento acelerado de nossos duas maiores empresas: Vale e Petrobras.

Crise? Onde? Como?
Dois países, dois gigantes, puxaram essa onda. São eles os Estados Unidos, o chamado shopping center do mundo e a China, a grande fábrica mundial. Alguns analistas acrescentam a Índia, o call center. Essa combinação favoreceu os emergentes em geral, que encontraram mercado para produtos de consumo, matérias-primas para movimentar as fábricas e alimentos para as milhões de pessoas que foram se incorporando ao mercado.

O próprio crescimento acelerado dos emergentes, China à frente, diminuiu o peso relativo da economia norte-americana na escala mundial. Mas os EUA continuam sendo o centro do grupo, representando algo como 25% do PIB mundial.

A crise do mercado de imóveis pode contaminar toda a economia, impactando diretamente no comércio mundial. Baixa procura e alta oferta significam diminuição de preços das commodities, o que para nós seria péssimo, afetando o saldo de nossa balança comercial e comprometendo boa parte da política econômica.

Aproveitem bastante o carnaval e utilizem o tempo livre para aprimorar o conhecimentos e curtir aqueles que amamos, nossos principais incentivos para crescermos e amadurecermos cada vez mais. Até a próxima.

Esse artigo foi escrito tendo como fontes o jornal Folha de S. Paulo e o portal Infomoney.

Via: Dinheirama